Portinari

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Aparato do Samba

Rola na cabeça um samba capricho.
Fumo o cheiro do couro carmim.
Um mulato paira na rua antes da esquina, na beira do sal.
Veste a bandeira laranja.
Canta um solo dolente e ensina a gemer.
O coração vai aos pulos quando esquenta a bateria.
Noite escorrendo nas vias onde mora o Brasil.